21 de fev. de 2015

Underground em HQ

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Desde que a humanidade apareceu na face da Terra e precisou evoluir, abandonando antigos valore sociais estagnados e já prejudiciais a sociedade, surgiram espontaneamente os movimentos de "revolução" em favor de novos modelos de vida mais edificantes. A Contracultura, como o nome já diz, trabalha contra a cultura popular vigente, questionando abertamente o modo mecânico, condicionado e horizontal de massa. Em cada época, em que esta reação adversa emerge, sacudindo os valores humanos que são capazes de gerar conflitos sociais desumanos, a Contracultura recebe vários títulos e subtítulos diferentes, como por exemplo, o movimento Existencialista em 1940, A Semana de Arte Moderna em 1922. Segundo os historiadores atuais o termo Contracultura surgiu na década de 60 e o movimento de Contracultura dos anos 60, 70 e 80 recebeu o rótulo de movimento Hippie, por ter sido o  destacado entre outros grupos de igual natureza verticalista na época, a ganhar um maior número de adeptos em termos mundiais, eu participei naturalmente e ativamente em 70 e 80. Sua atuação essencial e pensadora foi de fato importante por que era um grande movimento que defendia várias frentes idealistas ao mesmo tempo. Contudo,  particularmente, as pessoas tendiam também a dar um enfoque maior e se aprofundavam sobre um determinado problema social, foi um belíssimo movimento cultural; uns tendiam a defender a ecologia, outros a vanguarda artística contemporânea, literária, musical, plástica ou teatral, outros enfocavam o feminismo, a paz mundial,  o movimento negro, a liberdade sexual, a cibernética,  questionavam a sociedade de consumo, observavam a religiosidade, filosofia, educação, ciência, política e abraçavam mais uns cem números de causas que também se entrelaçavam. Dentro da turma ativista ou movimento, não cabiam os separatismos raras as exceções em que as vezes as pessoas se contradizem, rsss... mas todo mundo estava mais interessado em evoluir e se esforçava para abandonar também os próprios defeitos. Nos anos 90 o movimento começou a se diluir, dando espaço às novas gerações. Podemos concluir que em muitos aspectos obtivemos conquistas radicais, mas muitas causas ainda estão em andamento e ainda estamos aí, mais underground do que nunca.


Desde 70 a minha atuação é do tipo universal e como artista plástica, escritora, musicista e etc, já naquela época fazia a minha parte sem dar uma importância relevante ao fato de ser mulher. Mas, conheci pessoas que faziam parte desta tendência, ora feminista ora feminina, sendo que o feminismo enfocava os direitos trabalhistas e o feminino evocava a personificação feminina como expressão, na obra de arte. Dentro da arte haviam várias vertentes questionadoras desde estudos sobre a arte em si mesma até a arte engajada, político social e existencial.  Eu também faço quadrinhos e gostaria de convida-los a frequentarem o meu blog underground tV MONTAGE, tV em HQ. Para postagem, entre no livro de visitas.